domingo, 20 de março de 2011

12 de abril de 2008


12 de abril de 2008 por volta das 21 horas, na comunidade do XXVIII Encontro de Estudantes de História, em um tópico chamado:"Quem tá online agora?" E que logo se tornou um chat tão movimentado que o orkut dava código para a gente digitar e conseguir postar nosso comentário [saudade daquele tempo].
Este mundo virtual me proporcionou conhecer pessoas especiais, dentre elas está Isi, alguém que além de especial, se tornou muito importante. Logo de cara ela me pediu um favor, convencer um amigo a ir para o encontro que aconteceria em São João Del Rey, e lá fui eu na empreitada de tentar convencer o rapaz, o engraçado disso tudo foi a rapidez em que nos tornamos amigas, logo passou a existir uma relação de cumplicidade, carinho, companheirismo, uma verdadeira irmandade. Tá, não consegui convencer o moço, mas acabei ganhando um amigo também.
O encontro se aproximava e eu estava quase pronta para ir, a Isi [nega para os íntimos] não, mas o destino quis pregar uma peça em nós, eu adoeci e a nega conseguiu se organizar para ir, foi muito triste não ter conseguido ir abraçar aquelas pessoas tão afetuosas que o chat tinha me possibilitado conhecer.
Sabe aquela pessoa que a gente sente confiança mesmo sem nunca ter visto? É a Isi pra mim, o tempo foi passando e nosso laço de amizade se estreitando, mesmo distantes e sem nunca termos nos visto pessoalmente.
Passamos então a dividir tudo, desde o papo mais banal, ao assunto mais sério, desde a alegria por menos que fosse, as grandes, médias ou pequenas tristezas, momentos de solidão acompanhada, momentos de depressão escondida, momentos acadêmicos, e porque não momentos de futilidade? As futilidades também fazem parte da vida.
Minha nega, amiga, irmã, super protetora, protege mais que o fator 60 da control oil.
Pessoas com quem convivo diariamente não entendem, criticam está forma de amizade, está maneira de amar, mas costumo dizer que somente quem vive esse tipo de relação pode compreender a plenitude que ela tem, não há espaços para falsidade, para inveja, o tempo que temos juntas gastamos em coisas boas, em conversas produtivas, em apoio, em consolo, em boas gargalhadas, às vezes em lágrimas, mas sempre declarando o amor e a amizade uma a outra.
Lá se vão quase 3 anos de história que a História nos proporcionou, anos esses que se multiplicarão e que poderão ser contados com muita alegria para quem possa interessar, quiçá nossas peripécias não virem um livro, não sei, por enquanto nos damos o prazer e a satisfação de curtir cada momento dessa amizade como se ele fosse único.
Acredito que a amizade verdadeira é o casamento mais bem sucedido na vida de uma pessoa, assim tem sido a nossa amizade, um casamento bem sucedido, com direito a lavagem de roupa suja e apoio incondicional.
Que o jardim da nossa amizade seja sempre regado para que viva em uma eterna primavera cheia de aroma e cor.

28 de março de 2011 - Vanessa Souza