sábado, 17 de setembro de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

...

Amo-te desde o primeiro instante que te vi...
Amo-te com tudo que há em mim...
Amo-te com a essência do meu ser...
Amo-te com o meu mais profundo querer...
Amo-te com a força de um espinho quando fere...
Amo-te com risos e lágrimas...
Amo-te no meu entendimento confuso...
amo-te na minha desilusão...
Amo-te até mesmo quando não quero amar-te...
Amo-te apesar dos pesares...
Amo-te aqui e em todos os lugares...
Amo-te dentro e fora de mim...
Amo-te mesmo que esse amor me machuque...
Amo-te... Simplesmente amo-te...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eis aqui partes de um todo,
pedaços de uma colcha de retalhos,
encaixes de um quebra-cabeça,
palavras fragmentadas,
papéis recortados,
limitação do incompreendido,
inquietação do mal dito,
a fome que alimenta o medo,
o manto que cobre o desejo,
o fim de um começo,
pequenos cacos de sentimento...
Eis aqui a imperfeição,
irritável, malfeita, inacabada,
a junção de todas as partes, pedaços, encaixes,
o tudo que se resume no nada,
o muito que se define no pouco...
Eis aqui a criação,
a obra desajeitada,
enfim, eis aqui o EU...

By: Vanessa Souza [:p]

domingo, 20 de março de 2011

12 de abril de 2008


12 de abril de 2008 por volta das 21 horas, na comunidade do XXVIII Encontro de Estudantes de História, em um tópico chamado:"Quem tá online agora?" E que logo se tornou um chat tão movimentado que o orkut dava código para a gente digitar e conseguir postar nosso comentário [saudade daquele tempo].
Este mundo virtual me proporcionou conhecer pessoas especiais, dentre elas está Isi, alguém que além de especial, se tornou muito importante. Logo de cara ela me pediu um favor, convencer um amigo a ir para o encontro que aconteceria em São João Del Rey, e lá fui eu na empreitada de tentar convencer o rapaz, o engraçado disso tudo foi a rapidez em que nos tornamos amigas, logo passou a existir uma relação de cumplicidade, carinho, companheirismo, uma verdadeira irmandade. Tá, não consegui convencer o moço, mas acabei ganhando um amigo também.
O encontro se aproximava e eu estava quase pronta para ir, a Isi [nega para os íntimos] não, mas o destino quis pregar uma peça em nós, eu adoeci e a nega conseguiu se organizar para ir, foi muito triste não ter conseguido ir abraçar aquelas pessoas tão afetuosas que o chat tinha me possibilitado conhecer.
Sabe aquela pessoa que a gente sente confiança mesmo sem nunca ter visto? É a Isi pra mim, o tempo foi passando e nosso laço de amizade se estreitando, mesmo distantes e sem nunca termos nos visto pessoalmente.
Passamos então a dividir tudo, desde o papo mais banal, ao assunto mais sério, desde a alegria por menos que fosse, as grandes, médias ou pequenas tristezas, momentos de solidão acompanhada, momentos de depressão escondida, momentos acadêmicos, e porque não momentos de futilidade? As futilidades também fazem parte da vida.
Minha nega, amiga, irmã, super protetora, protege mais que o fator 60 da control oil.
Pessoas com quem convivo diariamente não entendem, criticam está forma de amizade, está maneira de amar, mas costumo dizer que somente quem vive esse tipo de relação pode compreender a plenitude que ela tem, não há espaços para falsidade, para inveja, o tempo que temos juntas gastamos em coisas boas, em conversas produtivas, em apoio, em consolo, em boas gargalhadas, às vezes em lágrimas, mas sempre declarando o amor e a amizade uma a outra.
Lá se vão quase 3 anos de história que a História nos proporcionou, anos esses que se multiplicarão e que poderão ser contados com muita alegria para quem possa interessar, quiçá nossas peripécias não virem um livro, não sei, por enquanto nos damos o prazer e a satisfação de curtir cada momento dessa amizade como se ele fosse único.
Acredito que a amizade verdadeira é o casamento mais bem sucedido na vida de uma pessoa, assim tem sido a nossa amizade, um casamento bem sucedido, com direito a lavagem de roupa suja e apoio incondicional.
Que o jardim da nossa amizade seja sempre regado para que viva em uma eterna primavera cheia de aroma e cor.

28 de março de 2011 - Vanessa Souza

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caramelo nosso de cada dia


Mondo Cane
Por Michel Blanco
"Um cachorro se deita ao lado da cova rasa de uma das mais de 800 vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Mal sabia que o descanso inadvertido em campo-santo comoveria o país. Fotografado e confundido com outro vira-lata, foi alçado à condição de herói pela imprensa. Nem os cães estão a salvo de um instante paparazzi.
Antes de se provar uma tremenda “barriga”, a história de Caramelo e seu sósia rendeu horas de trabalho jornalístico na busca por um fato novo em meio à contagem de corpos da tragédia. Ao fim, confirmou-se uma ligação entre bichos e os casos mais célebres de deslizes da mídia brasileira.
Não que os vira-latas sejam indignos de nota. São companheiros fiéis, ora. O verdadeiro Caramelo foi encontrado por bombeiros quando escavava a terra que soterrou seus quatro donos. Acabou indicando o paradeiro dos corpos aos homens do resgate. O outro, primeiramente batizado Leão e depois Joe, acompanhava o dono que se voluntariou para ajudar a sepultar os mortos.
Mas a atenção exagerada aos cães desabrigados pela tragédia cobra uma reflexão — e não apenas nas redações. Somente dias depois de incessante material sobre o perrengue canino fomos informados que quase três mil crianças estavam sem casa só em Teresópolis. A cachorrada chegou antes à condição de vítima, sinal do valor dado à infância. Impossível não lembrar do fino Rock da Cachorra, de Léo Jaime: “Troque seu cachorro por uma criança pobre”.
A empatia provocada pelos bichos é fartamente explorada pela imprensa. Não à toa. Somos cada vez mais ridículos no trato com animais de estimação, elevados à condição de filho mimado. Humanizamos a relação com os bichos ao mesmo tempo que é lugar comum da vida urbana queixar-se da deterioração de relações interpessoais. Culpa do comportamento animalesco de alguns, alguém pode dizer. Afinal, nem todo mundo é fofo.
Buscamos nos cachorros aquilo que parecemos ser incapazes de oferecer: amor incondicional. Merecem todo afago, pois só mesmo cachorro para nos aguentar. A humanização dos cães pode ser útil, se aprendermos algo com eles."


sábado, 22 de janeiro de 2011

Amor!!! Afinal que bicho é esse?


Muitos escreveram sobre o amor, muitos ainda escrevem sobre ele, mas o que realmente seria o amor?

Fui até o dicionário, e eis aqui 12 classificações do que se chama amor:

Amor (ô)

(latim amor, -oris)

1. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração! Grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa = afeto!ódio, repulsa

2. Sentimento intenso de atração! Entre duas pessoas = paixão

3. Ligação afetiva! Com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual = caso, namoro, relacionamento, romance

4. Ser que é amado.

5. Disposição dos afetos! Para querer ou fazer o bem a algo ou alguém ≠ desprezo, indiferença

6. Entusiasmo ou grande interesse por algo = paixãoaversão, desinteresse, fobia, horror, ódio, repulsa

7. Coisa que é objeto! Desse entusiasmo ou interesse = paixão

8. Qualidade do que é suave ou delicado = brandura, delicadeza, suavidade

9. Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar = querido

10. Coisa cuja aparência é considerada positiva ou agradável.

11. Ligação intensa de caráter! Filosófico, religioso ou transcendente ≠ desrespeito

12. Grande dedicação ou cuidado = zelodescuido, negligência

Mas afinal que bicho é esse? Será que é de comer? Será que faz mal? Será que é ruim? Muitas perguntas surgem por conta dessa palavrinha de 4 letras.

Muitos continuam a acreditar nele, outros nem tanto, alguns resolveram desistir deste tal sentimento multifacetado, que por vezes confunde, engana, machuca, mas que como a vida, continua a existir dentro do coração dos apaixonados, dos rebeldes, dos carentes, dentro de tantos e tantos corações.

Dizem que o amor é fogo que arde sem se ver, que é ferida que dói e não se sente, é dor que desatina sem doer.

Será o amor um sentimento passível de mentiras? Será o amor um sentimento possível para os mortais? Logo ele tão pleno em sua existência, tão puro, imaculado, pode habitar corações impuros? Logo ele dono de sua verdade, pode existir dentro de uma imperfeição?

Minha inquietude, minha confusão orientada, minha força e minha fraqueza, minha contradição, meu porto seguro, meu barco à deriva.

Minha vitalidade, minha alegria, minha tristeza, meu abstrato mais concreto, minha escravidão e minha liberdade.

E o coração que é soberano e que é senhor, não cabe na escravidão, não cabe no seu não, não cabe em si de tanto sim...

Amor, sentimento que paira para além da história. Não existem explicações para ele, não existem respostas para tantas questões, para que ele exista, basta ser vivido.

By: Vanessa Souza