quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dominar


Projeto de todos os dias de Pinky e Cérebro: "Tentar dominar o mundo".
Por que será que eles nunca conseguiram dominar o mundo? Será que o Pinky com sua cabecinha tonta, atrapalha o Cárebro? Será que o Cérebro tem estratégias muito avançadas para o simples projeto de dominação?
Na verdade vejo o Pinky como o povo brasileiro, muitas vezes se passando por leigo nos assuntos que o Cérebro tenta tratar com ele, algumas outras vezes sendo ingênuo demais para entender o projeto, mas na maioria das vezes Pinky é agente produtor. Mas o que ele produz afinal?
Bem, acredito que ele produza ilusão dentro de si mesmo, achando sempre que as coisas são como são, que o mundo é grande demais para dominação, que ele é pequeno demais para dominar o mundo, como o povo brasileiro, Pinky é distraído na maior parte do tempo, se deixa enganar facilmente, tem memória fraca, talvez por isso seja tão feliz vivendo aprisionado dentro de uma gaiola, servindo apenas como rato de laboratório.
E o Cérebro, o que ele seria? Em todos os episódios ele tem sido o cabeça, aquele que planeja, dominar, manipular os humanos, agindo um pouco como os governantes, que a todo custo tenta manter o povo alienado, distraídos. Bem o Cérebro até tenta convencer o Pinky que seus planos vão dá certo, os políticos fazem de tudo para convencer a população de que eles são honestos, Pinky é como o povo, massa de manobra num projeto que ele nunca teve intenção de participar, mas que direta ou indiretamente é forçado a acreditar que irá acontecer, que dará certo.
No desenho não temos outro agente participante da história, mas na vida real encontramos algumas andorinhas que tentam fazer um verão diferente, e você, tem sido um Pinky que se deixa enganar, um Cérebro que tenta manipular, ou uma Andorinha que procura mostrar aos outros que por mais difícil que seja, a história pode ser diferente? Não seja agente passivo das coisas, porque pior que o criminoso, é aquele que sabe que um crime foi cometido e se omite.
Pense nisso.

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